Confira algumas dicas sobre como tornar a planta produtiva da sua empresa menos suscetível a acidentes e imprevistos no chão de fábrica.

A segurança tem se tornado uma preocupação cada vez mais frequente nas grandes empresas, fruto de uma legislação bastante rígida. Pensar em como melhorar a segurança no chão de fábrica é fundamental para reduzir custos e proporcionar um ambiente de trabalho de melhor qualidade. Sendo assim, listamos a seguir quatro atitudes que os gestores devem ter de forma a priorizar a segurança em diversos momentos.
Trata-se de um segmento no qual a economia com itens essenciais pode se mostrar um verdadeiro tiro no pé, uma vez que o menor dos incidentes pode botar tudo a perder, seja com indenizações, multas ou tratamentos.
1. Crie uma cultura de segurança
Não basta apenas disponibilizar os equipamentos corretos de segurança. Esse é um dos pontos nos quais a legislação faz a sua parte, deixando claro para o empregador tudo aquilo que ele deve prover. Da mesma forma, de nada adianta apenas deixar que gestores ou supervisores acompanhem o dia a dia na tentativa de flagrar um eventual erro. Erros acontecem e vão continuar existindo.
A melhor solução, portanto, é apostar na criação de uma cultura de segurança. Trata-se de promover um ambiente no qual cada um dos colaboradores tenha a exata noção do motivo de estar usando um determinado equipamento. Numa comparação direta, podemos nos lembrar da adoção do cinto de segurança no Brasil.
Inicialmente, ela se fez presente pela aplicação de multas, mas passado o tempo os próprios condutores perceberam o quanto o uso do cinto de segurança pode ser benéfico em acidentes de trânsito. Em outras palavras, aposte em treinamentos e em metodologias que tornem o uso de equipamentos de segurança uma atitude natural.
2. Crie checklists e programas de segurança
Obviamente, apenas sugerir e mostrar os benefícios do uso dos equipamentos de segurança não basta. É preciso estabelecer metodologias para a sua utilização e criar programas de segurança que contemplem a sua adoção. Assim, é papel dos profissionais responsáveis pela segurança do trabalho definir as formas corretas de utilização dos EPIs.
Uma das formas eficientes de criar uma rotina de segurança é por meio dos checklists. Seguindo listas de passo a passo claras e objetivas, os colaboradores têm maior predisposição a incorporarem os procedimentos de segurança, que vão se tornando automatizados no dia a dia. Já os programas de segurança servem para avaliar a evolução dos resultados ao longo de um determinado período e, se for necessário, aplicar as devidas correções.
3. Busque respostas na tecnologia
A automatização de tarefas é uma realidade cada vez mais presente. Por mais que você possa ser cético com relação a algumas delas, não há como negar que certas rotinas se tornam mais eficientes e menos onerosas quando deixam de depender do trabalho humano repetitivo. Entretanto, isso de forma alguma exclui a presença humana, pois ainda assim é preciso supervisionar os processos.
Assim, busque na tecnologia as respostas para as suas perguntas. A adoção de sensores em pontos críticos da linha de produção, sistemas de controle de temperatura, uso de inteligência artificial e softwares analíticos são apenas algumas das possibilidades. Não considere o custo de implantação das novidades como um gasto, mas sim como um investimento de médio e longo prazo.
4. Treinamento deve ser constante e não pontual
Quando um novo colaborador é contratado para uma determinada função, existe a preocupação de que ele passe por um processo de treinamento antes de iniciar as suas funções. Esse treinamento pode ser de um dia, uma semana ou até mesmo um mês, dependendo da complexidade das funções envolvidas.
O que muitas empresas não fazem, no entanto, é a reciclagem desses conhecimentos. Com isso, muitas rotinas aos poucos vão sendo deixadas de lado e o índice de incidentes aumenta à medida que se afasta o tempo em relação aos treinamentos de segurança. Sendo assim, o ideal é programar treinamentos periódicos, a cada seis meses ou um ano.
Mesmo que já tenha visto determinados conhecimentos, é preciso que os colaboradores passem por um processo de treinamento periódico de forma que possam refrescar a memória. A demonstração de preocupação com a segurança por parte da empresa é um dos principais pilares para que os cuidados no trabalho não caiam em desuso.
5. Tenha avisos de segurança
Os avisos de segurança colocados em pontos estratégicos da empresa têm um papel muito mais significativo do que você imagina. Por mais que eles possam passar despercebidos na maior parte do tempo, em momentos de pausa ou de simples passagem diante deles eles servem para refrescar a memória com conceitos que já devem ter sido debatidos em treinamentos anteriores.
Prefira materiais que tenham um forte apelo visual acima de tudo, pois nessas circunstâncias imagens são muito mais eficientes do que textos longos, ainda que eles sejam mais explicativos. Peças bem-humoradas costumam se destacar ainda mais na lembrança dos trabalhadores, portanto deixe a formalidade de lado e procure transmitir a mensagem acima de tudo.
6. Atenção especial aos equipamentos de segurança
Esse é outro tema constante nos treinamentos. O uso dos EPIs não é obrigatório em uma empresa por mero acaso ou para fins estéticos. Ele deve ser utilizado pensando exatamente na proteção individual do empregado. Além do trabalho de conscientização para o uso correto, deve sim haver fiscalização para que a empresa se certifique que tudo está sendo feito de maneira correta.
Note que, em caso de acidente, a responsabilidade será sua. Portanto, é preciso ser insistente e cobrar colaboradores que insistem em desrespeitar as normas básicas de segurança. Os membros da CIPA podem ser de grande auxílio nesse quesito. Traga a equipe da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes para perto da gestão de forma que eles sirvam como um braço importante na fiscalização e na conscientização.
7. Todos devem participar, inclusive o CEO
O CEO de uma empresa é a maior referência dentro da companhia que um funcionário pode ter. Quando ele vê que o executivo principal também faz uso dos equipamentos de segurança quando necessário, ele passa a ver que aqueles itens não são meros acessórios ou formalidades para a empresa cumprir a legislação.
Ele passa a ver que, de fato, aquele item está ali para proteger a vida e a saúde. Por isso, é fundamental que sempre haja participação dos líderes e executivos da companhia. Eles nunca devem ser exceção nos programas de conscientização, nas SIPATs ou em qualquer outra atividade. O exemplo é a ferramenta mais sutil e uma das mais eficientes de convencer as pessoas sobre a importância de uma determinada ferramenta.
Fonte: https://blog.sage.com.br/
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